CONHEÇA AS PRECIOSIDADES DA FLORESTA

MINI BANCO ZOOMORFO ETNIA YAWALAPITI

 

Medidas: 20 cm x 6 cm x 8 cm

Peso: 0.230 kg

Código: 3773

 

 

 

Banco de Madeira Xinguano

Para fazer um banco xinguano é preciso entrar e ficar na mata por pelo menos

uma semana. Primeiro o índio adentra a floresta procurando sua árvore. Roxinho,

lixeira, piranheira. No facão e no machado ele a derruba com ajuda de parentes.

Tronco pesado, impossível carregá-lo até a aldeia. É preciso dividir em partes. Uma

árvore pode render muitos bancos, depende do tamanho do banco, tamanho da árvore.

Se a peça for muito grande os primeiros entalhes precisam ser feitos ali

mesmo no mato. Mais entalhe, menos madeira, mais leve pra carregar no ombro até a

aldeia.

Em casa, na oca, com calma e precisão o índio xinguano faz os acabamentos

necessários, imprimindo na peça toda sua intimidade com o animal. Num rosto de

madeira, a expressão certeira de um macaco ou o formato dos músculos da onça no

seu caminhar.

Por último a pintura. Jenipapo faz o preto, urucum o vermelho. O pincel: uma

tala de buriti, da mesma maneira como pinta seu próprio corpo. Expressa nas cores

traços da natureza: as ondas do rio, pele de cobra, casca de árvore. Encrusta na peça

sua marca: o grafismo xinguano.

Por fim os olhos. Um pouco de cera de abelha preta serve como cola, e uma

simples conta de caramujo, redondinha feita na faca, brilha os olhos do animal. Um

acabamento sutil, mas fatal.

Os olhos do banco de madeira brilham. As vezes, tamanha perfeição, parece

que se mexem, sonho que andam por ai. Não sei se ganham vida....uma energia

animal…    

 

MINI BANCO ZOOMORFO ETNIA YAWALAPITI

Esgotado
MINI BANCO ZOOMORFO ETNIA YAWALAPITI

MINI BANCO ZOOMORFO ETNIA YAWALAPITI

 

Medidas: 20 cm x 6 cm x 8 cm

Peso: 0.230 kg

Código: 3773

 

 

 

Banco de Madeira Xinguano

Para fazer um banco xinguano é preciso entrar e ficar na mata por pelo menos

uma semana. Primeiro o índio adentra a floresta procurando sua árvore. Roxinho,

lixeira, piranheira. No facão e no machado ele a derruba com ajuda de parentes.

Tronco pesado, impossível carregá-lo até a aldeia. É preciso dividir em partes. Uma

árvore pode render muitos bancos, depende do tamanho do banco, tamanho da árvore.

Se a peça for muito grande os primeiros entalhes precisam ser feitos ali

mesmo no mato. Mais entalhe, menos madeira, mais leve pra carregar no ombro até a

aldeia.

Em casa, na oca, com calma e precisão o índio xinguano faz os acabamentos

necessários, imprimindo na peça toda sua intimidade com o animal. Num rosto de

madeira, a expressão certeira de um macaco ou o formato dos músculos da onça no

seu caminhar.

Por último a pintura. Jenipapo faz o preto, urucum o vermelho. O pincel: uma

tala de buriti, da mesma maneira como pinta seu próprio corpo. Expressa nas cores

traços da natureza: as ondas do rio, pele de cobra, casca de árvore. Encrusta na peça

sua marca: o grafismo xinguano.

Por fim os olhos. Um pouco de cera de abelha preta serve como cola, e uma

simples conta de caramujo, redondinha feita na faca, brilha os olhos do animal. Um

acabamento sutil, mas fatal.

Os olhos do banco de madeira brilham. As vezes, tamanha perfeição, parece

que se mexem, sonho que andam por ai. Não sei se ganham vida....uma energia

animal…